Criar uma Loja Virtual Grátis
Início - Apontamento Histórico

Casa dos Canaviais

 

Armas da Casa Real Portuguesa

Canaviais, corrupção da palavra Canaveias, é, atualmente, um espaço totalmente urbanizado integrado num dos lugares da freguesia de Grijó - Outeiro -, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto. Foi, nos sec. XVII, XVIII e XIX propriedade de uma família de fidalgos de Grijó.
Não obstante a evolução do lugar dos Canaviais dos sec. XVII, XVIII e XIX -, mantém-se, até aos nossos dias, no local que terá sido Canaveias, posteriormente reduzido a Quinta dos Canaviais e, atualmente, um espaço urbanizado, designado por Canaviais, descendentes dos originais proprietários/família de fidalgos de Grijó.
Durante parte do sec. XVIII e XIX, estes fidalgos estiveram radicados no Porto (freguesia de São Nicolau, na então Rua do Reguinho, que viria a dar lugar à atual Rua Nova da Alfândega). Recolheram-se ao local de onde eram originários - Grijó -, por altura das revoluções liberais - Revolução do Porto (24-08-1820) -.
Vários elementos da família, bem como algumas das suas propriedades, são retratados nos romances do escritor Júlio Dinis - Joaquim Guilherme Gomes Coelho -, que não tendo deixado descendência familiar, tem, contudo, ascendência familiar comum a esta família.
Foram proprietários da Casa/Quinta de Alvapenha - propriedade de D. Maria Teodora Moreira -, onde permaneceu o escritor Júlio Dinis, e à qual o mesmo se refere no romance A Morgadinha dos Canaviais. Propriedade também conhecida como Quinta da Fábrica e como Casa do Forno Velho - no romance Uma Família Inglesa -.
Foram proprietários da Quinta e Casa das Canaveias/Canaviais. Propriedade que, também, havia sido deixada em testamento por D. Ana Maria de Jesus aos seus filhos.
Foram proprietários do Solar da Quinta de Seixezelo - Vila Nova de Gaia, Porto -, construído em 1660 e que foi propriedade de D. Ana Isabel Moreira.
A atual Vila de Grijó, onde se integram os Canaviais, já deteve categoria de município independente - Município de Grijó-, sede de Concelho, com interina Comissão Municipal do Couto, entre 1834 e 1837. Reinava Sua Majestade a Rainha Dona Maria II de Portugal. Em 1837 o então Município de Grijó foi fundido com o atual Município de Vila Nova de Gaia. Durante a existência do Município de Grijó (1834-1837) o seu Presidente foi, o membro desta família, António Ferreira dos Santos.

Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
Partilhe esta Página